sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

CINZENTO SANGUE PAULISTANO


Do horizonte cinzento que caracteriza  seus dias ensolarados, as veias marginais com seu fluxo congestionado, provocando o ataque de caos, que é o que move e a faz viver e crer que a oportunidade espera você como presa em qualquer esquina, na selva tem que se estar preparado, mas na verdade não passa de um leão domesticado.

Do ar impuro que respiramos e expiramos a megalomania dessa megalópole, necrópole da inocência, onde se paga penitência a cada madrugada acordada enfrentando a condução lotada, sua alma deve estar armada para a verdade, você não é mais você e sim um átomo da cidade.

Da insônia característica que pulsa em suas noturnas ruas e sonhos e pesadelos, deleites e desesperos em cada bar e esquina, onde corpos são vendidos, como os sonhos perdidos e achados por quem procura as desilusões para que possa viver emoções não vividas terminada na Consolação no beco das promessas não cumpridas.

Da garoa que cai lentamente, refrigério para a mente na efervescência  entre os milhões que formam uma coletiva consciência. A riqueza que atrai misérias, o sádico show que consegue apaixonadas plateias no teatro das diversidades. O Trem das Onze já passou e pelo próximo continuamos esperando, das cinzas da cidade se forma o vermelho do meu SANGUE PAULISTANO!!!

por: FUNDODAMENTE

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