Me sinto um guerreiro que a séculos transcendentais na existência tenta resgatar sua honra perdida em alguma batalha, uma luta incessante entre os vilões que são criados de acordo com as provações que vem como hordas enormes e cruéis. Menestréis somos na arte de criar ou procurar desilusões e desesperos escolhidos a dedo pelo medo, censor mor nessa empresa de surpresas escolhidas anteriormente, mas que no espaço de tempo determinado nos foge a mente.
Uma centelha de ciência do que somos existe é fato, mas fato é também que ao analisarmos o todo, nós somos Ninguém, como o soldado anônimo, meu homônimo a procura do reconhecimento ao relento interminável da tentativa das condecorações. Quanto ainda terei que sangrar, batalhar, matar por uma causa já esquecida na devassidão das eras?
Não sigo mais ordens, não respeito hierarquias, não presto continência aos que dizem-se superiores, afinal onde a palavra não vale mais o que o homem é, quem há de garantir de que valorizam minhas dores? Afinal são meus olhos que presenciam os horrores, dos que oferecem os espinhos como flores, ao observar o sangue escorrendo por sua mão, ao sentimento que foi em vão, na morbidez morrendo de amores.
Mas como já estamos mortos desde sempre, vou em frente, não me importando quanto tempo ainda vou demorar, quantos débitos terei de acumular e de quanto tempo terei para os saldar,a guerra é meu destino, não importa em qual cenário ou interpretação. Olho para o horizonte sem face,sem despedida, A PROCURA DA HONRA PERDIDA!
por: FUNDODAMENTE.
Nenhum comentário:
Postar um comentário