quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

RELATOS DA INSÔNIA, NAS ESQUINAS DA CIDADE QUE NUNCA DORME !



Os sonhos que voam alto atraídos pelo asfalto quente tão concreto quanto os troncos das árvores de pedra que cobrem essa selva, com o oxigênio com uma pitada de carbono, em todo o adorno da paisagem desse céu cinza onde respiro “neuroticamente tranquilo”, sigo observando os caçadores e coletores, buscando seus ódios e amores, uma razão na vastidão, objetivos para metas irreais, onde a diversidade se resume em iguais!

As milhares de esquinas como Ipiranga com a São João, na avenida dos sonhos chegando ao Vale da Ilusão, contornando o viaduto da razão, nas feiras livres das falsas promessas, essas mercadorias vendidas por ambulantes vagantes de instantes perdidos nas buzinas da realidade que alerta, nos levando as Marginais com congestionamento de nossas emoções reais!

Descendem de nossos patriarcas Bandeirantes, desbravando a vida atrás de seu volante, onde caçamos os incentivos, assim como os assassinados nativos, tomamos território, o caos é notório, mas necessário, do alto do COPAM sua voz na camada de poluição ecoa, tente ter seu lugar ao Sol em plena Terra da Garoa!

Onde encontramos de tudo, mas no horário de pico me encontro no nada, ou melhor, não me encontro , danço com meus pensamentos na madrugada, em milhares de baladas, na culinária variada, me alimento de sua loucura cotidiana, a Cidade que nunca dorme, toma um tranquilizante e deite em sua cama!

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